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terça-feira, 16 de novembro de 2010

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De repente bate uma vontade de escrever que vem do nada
Ou será...
Que vem do tudo!!!
Tudo o que estava preso
Tudo o que estava guardado
Tudo o que o pensamento bloqueou
Tudo o que nem mesmo sabemos que temos
Temos tantas coisas e nada parece muito importante
Sinto uma vontade imensa de tirar de dentro de mim o que
Está em excesso está transbordando está saindo sem nem ao
menos eu pensar em como deixar sair, sai sem a menor pretensão
E fico por aqui porque o limite do verso é a linha, mas o poema pode ser
infinito enquanto durar a criatividade!
Enquanto a essência da criação estiver viva e em atividade
Como um vulcão em erupção
Enquanto a brincadeira existir
Como a de uma criança
Enquanto a música tocar
Enquanto o ser humano aceitar
Que ele é um “animal sentimental”...

Por: Nara Aragão

4 comentários:

  1. A poesia - ato de escrita é algo onipresente, onipotente a invadir os corações sensíveis para fazê-los de instrumento para a sua manifestação! As palavras brotam feito estrelas em um céu virgem e negro, ávido por um adorno, brilho, contorno cintilante a iluminar a alma dos leitores que por aqui passam - "Animais sentimentais" em plena comunhão.

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  2. Muito grata pelo comentário!!! Sempre enriquecendo c/ seus dizeres, que sinto que não somente são para os textos, mas pra mim também!!! Mais uma vez muito obrigada...=DD

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  3. Texto incrível... que cativa da primeira à ultima linha... realmente escrever é um ato único e demais conciliador de sentimentos, pensamentos, visões... e quem consegue fazer isso com maestria, tem o Mundo Nas Mãos!

    *-*

    Lindo!!

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