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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A espera do que já se tem...




Algumas vezes sinto um desespero...
Uma vontade imensa de voltar ao nada
De onde eu iniciei essa jornada...
Do que não existia em mim...
Por onde andei?
Por onde passei?
Pra onde fui?
Porque dilui
Minha felicidade em solvente!
Solvente demente
A dor da gente
É ver a vida passar de repente
E logo vemos os dias passando,
Pessoas chorando
Lamentos por todos os lados...
Olhar distante e disparado...
Lançando sentimentos tão cheios de desalento...
Que tudo isso se apague
Num silêncio abstrato...
Num barulho sem cor...
Num toque da alma...
E que possamos passar a ver
: o brilho da natureza
: a força da persistência
: a beleza do amanhecer
: e a possível vitória do amanhã
Tudo isso porque
: nem todas as noites são escuras se os sonhos estiverem vivos dentro da cabeça e a busca não for interrompida pelo espírito do desânimo e da descrença do poder de alcançá-los!




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"Sou feito de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão..." (Martha Medeiros)

5 comentários:

  1. Nara querida,
    é por isso que eu não desisto de tentar sempre ser feliz.
    Um beijo
    Denise

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  2. A persistência dessa mulher que escreve é a mesma presente nas mais dedicadas personagens, Joana D'arc, lutadoras que nunca desistiram, nunca esmoreceram por mais fácil e agradável que pudesse parecer a opção. Você é a prova do que escreve, com cada acento, vírgula ou parênteses. Minha admiração por você é um dos maiores sentimentos agradados por mim.

    Post muito bom, coeso e ainda assim existente e teligível...

    Amo!

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  3. Nossa, fico imensamente feliz com cada palavra que encontro aqui nos comentários, são surpresas que tanto me satisfazem, acrescentam e é uma sensação singular...Muito dankin pelo carinho que sinto ao ler cada um dos comentários...

    Beijos

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  4. E quem disse que a vida seria fácil... mas ela poderia ser um pouco menos dura e menos dissimulada, principalmente nestes dias atuais em que temos a falsa impressão de que vivemos megulhados no conforto dos prazeres fáceis.

    Tantas perguntas, tantas dúvidas e as repostas parecem cada vez mais raras. Mas, se algo vale à pena nesta vida é buscar as resposta dia a dia, de olhos atentos e espírito sensível, para captar todos os por menores do mundo, principalmente os inquietantes e por isso belos.

    Dores, sempre as teremos. Prazeres, alguns. Amor... que seja constante e apaixonado. Sonhar é preciso... e navegar também. Onde começamos? Também não sei e muito menos onde terminaremos... oxalá sentados em frente ao mar do Tejo. E que a vida seja sempre um caso de amor lascivo e repleto de tesão ao lado das pessoas que realmente sabem como nos amar profundamente.

    Um belo poema, Nara, belo poema mesmo. Nos presenteie sempre.

    um abraço.

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  5. Nara, os sonhos são tão necessários e mantê-los vivos é condição essencial para ser feliz!

    Beijos

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