Foi assim um dia dormindo
No outro acordando
Escadas com pessoas subindo
E pessoas embaixo andando
Carros correndo
Cachorros latindo
Seres diversos cochilando
Músicas dentro dos ouvidos
Barulho de buzina
Sons diversos
O tempo não para
O carro corre
A pessoa corre
A escada rolante sobe
O dia passa
O mundo não para
A criança chora
O outro grita
O outro entra
Aquele lá sai
A gente anda
A gente cansa
A gente tenta
A gente para
A gente chora
O tempo corre
O vento sopra
A gente não para
A chuva molha
A gente não para
O tempo voa
O tempo corre
Tempo, tempo?
Por: (...)
Palavras perdidas nada! Palavras achadas, a quem lê!!! :P
ResponderExcluirBela forma de retratar o ritmo frenético do tempo que por vezes parece nos engolir... Belas metáforas cotidianas a adornar o próprio tempo a passar inexoravelmente ante nossos olhos atônitos. Forma e conteúdo do poema em perfeita comunhão.
ResponderExcluir(Reparou que a disposição dos versos na postagem forma um pêndulo de relógio antigo?)
Fraterno Abraço.
Poxa... eu imagino palavras perdidas nesse poema o Ma diz que não estão... Eu não acho que parece com nada e vem um comentário cheio de observações...
ResponderExcluir*-*
Muito dankin...*-*
Abçs...