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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(Só)corre o mundo! (So)corra-me desse mundo em velocidade máxima...



Foi assim um dia dormindo
No outro acordando
Escadas com pessoas subindo
E pessoas embaixo andando
Carros correndo
Cachorros latindo
Seres diversos cochilando
Músicas dentro dos ouvidos
Barulho de buzina
Sons diversos
O tempo não para
O carro corre
A pessoa corre
A escada rolante sobe
O dia passa
O mundo não para
A criança chora
O outro grita
O outro entra
Aquele lá sai
A gente anda
A gente cansa
A gente tenta
A gente para
A gente chora
O tempo corre
O vento sopra
A gente não para
A chuva molha
A gente não para
O tempo voa
O tempo corre
Tempo, tempo?


Por: (...)

3 comentários:

  1. Palavras perdidas nada! Palavras achadas, a quem lê!!! :P

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  2. Bela forma de retratar o ritmo frenético do tempo que por vezes parece nos engolir... Belas metáforas cotidianas a adornar o próprio tempo a passar inexoravelmente ante nossos olhos atônitos. Forma e conteúdo do poema em perfeita comunhão.
    (Reparou que a disposição dos versos na postagem forma um pêndulo de relógio antigo?)

    Fraterno Abraço.

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  3. Poxa... eu imagino palavras perdidas nesse poema o Ma diz que não estão... Eu não acho que parece com nada e vem um comentário cheio de observações...
    *-*
    Muito dankin...*-*

    Abçs...

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